Um dos valores a que eu mais me agarro é a verticalidade...
No entanto, por vezes vêmo-nos no meio de boatos, de intrigas, de confusões. E paramos.
Uma pessoa vertical para mim é uma pessoa honesta, que quando precisa de dizer algo diz. É uma pessoa coerente nas suas palavras e acções. Quantas vezes isso é difícil e acabamos por não ser como gostávamos...
Observamos as pessoas que nos rodeiam, e por vezes esquecemo-nos de nós mesmos...
Torna-se difícil compreender atitudes intriguistas...Atitudes sim, porque não acredito que as pessoas o sejam por natureza, por mais que às vezes possa parecer...
As causas para isso serão talvez o estar magoado(a), o sentir-se pequeno(a).... No entanto o seu efeito pode ser devastador, e sempre que temos sentimentos e pensamentos menos saudáveis deviamos parar um pouco, talvez até desabafar com alguém de confiança....mas não atirar a culpa para cima de outros.
Pessoalmente, já o fiz. Como resposta instantânea atirei a culpa para cima de outrém....Não me lembro de um momento em concreto, mas o facto de ter acontecido faz-me pensar para não voltar a acontecer...
Muitas vezes queixamo-nos da nossa situação actual, mesmo sabendo que não estamos assim tão mal....Em alturas de stress torna-se dificil ponderar as acções e reacções, mas no entanto, acho que depois de um dia de stress devemos parar e reflectir sobre o que fizémos e deixámos de fazer. Esta avaliação interior diária poderá tornar-nos mais fortes, mas não devemos fecharmo-nos em nós mesmos, ou acabamos por nos convencer que a "nossa verdade" é que é a correcta, quando por vezes não é bem assim.
Falar com as pessoas quando algo nos mói é para mim a solução. Por mais que elas possam desmentir ou mentir, acredito que mais tarde ou mais cedo, com esta nossa atitude, essa outra pessoa vai acabar por se abrir e por confiar.
Não gosto de ouvir cada um "puxar a brasa à sua sardinha", da maneira que muitas vezes os políticos o fazem. Ou seja : "Aquele(a) fala muito, mas é muito pior" ou "No passado fizeste isto e aquilo, e agora tens o descaramento de me criticar" .
Estas duas expressões que se assemelham a tantas outras são tipicas expressões intriguistas.
Se ele fala muito mas é muito pior, porque não tentar aproximar-me dele? Se ela faz isto e aquilo, e depois ainda critica, porque não conversamos os dois de uma vez por todas sobre o que achamos um do outro?
É claro que nem sempre é assim tão simples aproximarmo-nos da outra pessoa porque as barreiras são muitas e de vários tipos. No entanto a verdade é que não há barreiras intransponiveis.
Peço desculpa pela extensão do texto, e peço também desculpa a todos aqueles que me aturaram em momentos de stress, a todos aqueles que já me ouviram respostas tortas, e a todos que já alguma vez se possam ter sentido mal por minha causa.
Pode ser difícil arrependermo-nos daquilo que fazemos e ainda mais difícil corrigirmos.
A verdade é que, em tudo, devemos ter o discernimento certo para agirmos sem arrependimentos.
O grande dilema desta vida é saber o certo, mas para isso temo-nos uns aos outros.
Até mais ver ...
Wednesday, October 03, 2007
Sunday, September 30, 2007
Problemas de Expressão...
Já conhecem a promoção da Vodafone? 9.99 euros por mês até Março e têm internet + telefone em casa, e depois podem continuar por 19.90 em 4 Mbs.
Tudo muito bom, e foi por isso que depois de estar 3 semanas à espera que a Tele 2 reagisse ao meu pedido de activação ADSL, e estando finalmente a um dia de ter o contrato definitivo e pagar 20 euros por mes por um serviço de 2 Mbps ADSL + Telefone, decidi desistir e enveredar por aquilo que foi um caminho stressante.
Fica aqui o relato.
Antes de cancelar com a tele2 telefonei para a vodafone (através do yorn center, já que o 16912 n é para YORN's e os Yorn's têm que pagar para ser atendidos!embora por vezes eles devolvam o saldo da chamada...) e informei-me sobre o que era preciso.
Eles disseram que eu podia preencher pela net a subscrição e depois ir a uma loja para obter uma placa movel temporaria(mediante uma caução que seria depois restituida), enquanto se fazia o processo de activação.
Muito bem, cancelei a tele2. Preenchi o formulário vodafone, e ontem sábado à tarde, depois de ter telefonado já várias vezes para esclarecer dúvidas que me iam ficando, e de ter obtido sempre a resposta que poderia ir à loja depois de subscrito o pedido, telefonei mais uma vez para saber como era, e soube que era preciso levar à loja o pedido assinado para me darem o kit móvel temporario.
Foi o que fiz e quando cheguei à loja disseram-me que não era possível, e até me mostraram um e-mail a dizer que havia uma incorrecção na informação que o outro serviço andava a disponibilizar, e que as pessoas da loja entenderam como sendo uma proibição para não entregarem placas nestas condições.
Depois de eu stressar respondendo que a culpa não era do cliente e que acreditava que a Vodafone se preocupava com o cliente, lá se tentou arranjar uma solução...
Solução que passava por cancelar o pedido e efectuar um outro, mas incluindo a chamada "Activaçao Imediata" que anteriormente não estava disponivel e que eles diziam que agora estava. Depois de ligar novamente para o Yorn Center e me transferirem a chamada, disseram que podia sim cancelar o pedido e efectuar um novo porque havia stock. Efectuei entao o cancelamento já em cima da hora do cinema que ia ver no Vasco da Gama. No entanto disseram que não precisava cancelar a encomenda do equipamento porque depois podia utilizar essa encomenda para ir à loja e receber então o kit movel...Depois disto eu pensei que até faria sentido este processo e fui para o filme descansado. Depois do filme, por via das dúvidas decidi ir a loja confirmar que podia dps passar por lá para receber o equipamento movel. Eles frisaram que não, porque ou se fazia tudo na loja ou tudo na net. (A diferença reside em 24.90 euros que me seriam devolvidos caso fizesse pela internet). Querendo eu aproveitar a promoção, decidi ligar novamente ao Yorn Center para cancelar a encomenda do kit, ao que me disseram que já estava cancelada e voltaram a frisar que eu podia ir a internet que de momento havia stock (às 21.00). Não compreendendo porque tinha eu de voltar a inserir os mesmos dados uma outra vez, quando o novo pedido só teria mais um suplemento, lá acabei por aceitar. Chegando a casa do meu primo onde fui à net, a olhar para o site vejo que o stock não existia e que não havia hipotese de fazer o pedido pela net.
Novamente Yorn Center...Mas desta vez foi giro. Já habituado a estas questoes, começo por dizer que depois agradecia que me creditassem a chamada ao que a simpatica rapariga que tenho pena de não ter registado o nome respondeu com um "Isso não é possível", e pedindo para me passarem ao serviço duplex ADSL ela me dar a mesma resposta, quando as 8 pessoas com quem eu teria falado anteriomente do Yorn Center me tinham prontamente transferido a chamada e restituido o saldo caso s justificasse, a sra. rapariga disse para eu ligar para o numero 1214 que era gratuito e que era dedicado a esse serviço. Apesar de indignado, e cansado, decidi acreditar e liguei. Atendem-me do serviço de apoio a clientes que já têm algum tipo de equipamento dizendo que não era com eles o processo de subscrição, e depois de eu pedir e explicar que me tinham encaminhado lá acabaram por me transferir para o famoso apoi técnico Duplex ADSL.
Expliquei mais uma vez o que se passou, sem saber mto bem o que fazer, e sabendo que a rapariga tb n tinha resposta para mim, ela acabou por me dar o numero do telemarketing, explicando que existem stocks diferentes para cada modo de subscrição e por isso os do telemarketing deviam ter...
Depois de chegar a casa e com a vontade de ter net em casa, decidi fazer tudo pela loja , pagando os 24.90 e a cauçao de 50 euros...Assim hoje passei pela loja, e so disse ao rapaz, que era o mesmo, que tinha decidido pela compra pela loja e pronto.
Ele preencheu os dados todos que já tinham sido antes preenchidos e o assunto ficou resolvido assim.
Resumindo, ou eu não consigo compreender as pessoas e elas não entendem as perguntas que lhes faço, o que até aceitaria como verdade e até pensei em informar sobre cursos de aprender a falar com as pessoas, ou então não existe comunicação entre departamentos dentro da Vodafone, e parece que no fundo, se o cliente quer aquelas condições só precisa de se sujeitar a ser mal informado, e no fim pagar o que eles querem e pronto, confiantes que o stock está disponivel, embora na net a informação o contrarie.
Vou remeter esta situação para os serviços da Vodafone esperando a resposta daqueles.
Desculpem o tamanho do texto, mas precisava de contar isto ao mundo.
Ah, e para ajudar isto tudo, no sábado ao almoço comi algo que não se digeriu bem, e andei nestas discussoes, com a pressao da hora do cinema, meio enjoado e com vontade de ir a casa de banho.
Julgo que eram eles que diziam, e se não forem fica a ideia:
Try It : Vodafone
Até novo arrumo...
Monday, September 17, 2007
Pequenez
Há dias que olhamos à volta e nos sentimos pequenos no mundo.
Há dias que olhamos à volta e tomamos consciência do nosso pequeno mundo.
Há alturas em que nos sentimos apertados, e procuramos um espaço maior, um espaço onde podemos esbracejar, correr e saltar.
Há alturas que precisamos deixar o negativismo e tentar ver o bom que há na nossa vida.
A insignificância de uma gota que cai do céu sobre o oceano torna-se maravilhosa quando atravessamos um deserto...
A pequenez leva-nos a saborear a vida. É a pequenez daquilo que somos, perante o que nos rodeia, que nos faz querer conhecer...
Novas pessoas, novos ambientes...
Um mundo por descobrir.
Há dias que olhamos à volta e tomamos consciência do nosso pequeno mundo.
Há alturas em que nos sentimos apertados, e procuramos um espaço maior, um espaço onde podemos esbracejar, correr e saltar.
Há alturas que precisamos deixar o negativismo e tentar ver o bom que há na nossa vida.
A insignificância de uma gota que cai do céu sobre o oceano torna-se maravilhosa quando atravessamos um deserto...
A pequenez leva-nos a saborear a vida. É a pequenez daquilo que somos, perante o que nos rodeia, que nos faz querer conhecer...
Novas pessoas, novos ambientes...
Um mundo por descobrir.
Saturday, July 14, 2007
Secretly - Jennifer Lopez - Do You know ??
Hoje fica algo diferente, algo a que não estão habituados a ver neste blog.
Algo que vi, ouvi e gostei.
Sendo assim, não posso deixar de o partilhar.
Até mais logo
Algo que vi, ouvi e gostei.
Sendo assim, não posso deixar de o partilhar.
Até mais logo
Wednesday, July 11, 2007
Atrasos; Molezas e Azáfamas
Quando eu começo a escrever um texto, geralmente não sei como o fazer. Tenho uma ideia a transmitir, algo a partilhar e assim me deixo ir.
Seja.
Há dias deparei-me com uma situação que me fez pensar na forma como faço as coisas.
Surge a necessidade de aprender a organizar-me decentemente.
Tenho mesmo de aprender a fazer bonecos e de começar a andar de bloco e lápis.
No fim do mês passado estive uma semana em formação, finda a qual fui avaliado e alcancei a certificação máxima por aquela "oferecida". No entanto, duas semanas depois, ou quase não tinha qualquer certificado na mão, embora já tivesse enviado um e-mail a perguntar o que se passaria. Não obtendo resposta enviei um outro e-mail para o formador, que por sinal é um dos membros mais antigos daquela empresa. Passado pouco tempo, o outlook acusava uma nova mensagem, toda cheia de florismos, lamentando o facto de só responderem agora e que estavam com problemas de logistica.
É impressionante a maneira de trabalhar das pessoas. E não falo apenas das pessoas dessa empresa, mas também de mim.
Quando me enviam um e-mail, com algum pedido ou sugestão, gosto de lhe responder. No entanto já aconteceu estar numa fase do trabalho em que ver um simples e-mail a chegar parece algo ofensivo : "Como se eu não tivesse nada de mais importante com que me preocupar" - pensei. Depois mais tarde aconteceu esquecer-me desse e-mail, e só quando a pessoa voltou a enviar e uma pessoa que coordena o meu trabalho enviou um outro e-mail, é que eu me lembrei de responder...
É curioso como às vezes não temos tempo para simplesmente dizer : "Inseri o seu pedido na lista de tarefas, assim que puder tratarei de o atender" ou algo do género... E esquecemo-nos que secalhar as pessoas até vão compreender...Mas hey, ou se é casmurro ou se é teimoso !
Depois há alturas em que aparecem pedidos de instâncias máximas que têm de ser atendidos com a máxima celeridade e aos quais dedicamos imenso tempo. No entanto esse tempo poderia ser optimizado se tivéssemos sido cuidadosos no desenvolvimento prévio e em executar a planificação ao pormenor.
Claro...queremos é mostrar trabalho e que somos bom e que "isto até que é fácil", e depois não jantamos e passamos imenso tempo a resolver "pequenas coisas"....
Enfim.....É nos tempos em que o trabalho parece acalmar que devemos pensar seriamente em nos organizarmos. Estou num desses tempos.
Será que vou conseguir?
Cumprimentos (É assim que termino praticamente todos os e-mails de trabalho)
Diogo CS Cordeiro
Seja.
Há dias deparei-me com uma situação que me fez pensar na forma como faço as coisas.
Surge a necessidade de aprender a organizar-me decentemente.
Tenho mesmo de aprender a fazer bonecos e de começar a andar de bloco e lápis.
No fim do mês passado estive uma semana em formação, finda a qual fui avaliado e alcancei a certificação máxima por aquela "oferecida". No entanto, duas semanas depois, ou quase não tinha qualquer certificado na mão, embora já tivesse enviado um e-mail a perguntar o que se passaria. Não obtendo resposta enviei um outro e-mail para o formador, que por sinal é um dos membros mais antigos daquela empresa. Passado pouco tempo, o outlook acusava uma nova mensagem, toda cheia de florismos, lamentando o facto de só responderem agora e que estavam com problemas de logistica.
É impressionante a maneira de trabalhar das pessoas. E não falo apenas das pessoas dessa empresa, mas também de mim.
Quando me enviam um e-mail, com algum pedido ou sugestão, gosto de lhe responder. No entanto já aconteceu estar numa fase do trabalho em que ver um simples e-mail a chegar parece algo ofensivo : "Como se eu não tivesse nada de mais importante com que me preocupar" - pensei. Depois mais tarde aconteceu esquecer-me desse e-mail, e só quando a pessoa voltou a enviar e uma pessoa que coordena o meu trabalho enviou um outro e-mail, é que eu me lembrei de responder...
É curioso como às vezes não temos tempo para simplesmente dizer : "Inseri o seu pedido na lista de tarefas, assim que puder tratarei de o atender" ou algo do género... E esquecemo-nos que secalhar as pessoas até vão compreender...Mas hey, ou se é casmurro ou se é teimoso !
Depois há alturas em que aparecem pedidos de instâncias máximas que têm de ser atendidos com a máxima celeridade e aos quais dedicamos imenso tempo. No entanto esse tempo poderia ser optimizado se tivéssemos sido cuidadosos no desenvolvimento prévio e em executar a planificação ao pormenor.
Claro...queremos é mostrar trabalho e que somos bom e que "isto até que é fácil", e depois não jantamos e passamos imenso tempo a resolver "pequenas coisas"....
Enfim.....É nos tempos em que o trabalho parece acalmar que devemos pensar seriamente em nos organizarmos. Estou num desses tempos.
Será que vou conseguir?
Cumprimentos (É assim que termino praticamente todos os e-mails de trabalho)
Diogo CS Cordeiro
Sunday, July 01, 2007
O sábado e as decisões
Escrevo agora depois de mais um fim de semana. Será mesmo apenas mais um?
Na verdade este fim de semana assinala e torna oficial uma decisão que já tomei há algum tempo. Este sábado foi o último sábado de uma série de sábados em que em todos os sábados à tarde (ou praticamente todos) estava em actividades escutistas.
Desculpem ter repetido tanto a palavra sábado, mas a verdade é que, nesta próxima etapa, ela terá um significado certamente diferente. Passarei a viver os sábados de uma forma diferente. Ainda não sei bem como, mas certamente servirão para organizar a minha vida e conseguir traçar um rumo.
Estava na altura de acalmar um pouco já que com o começar de uma outra etapa na minha vida - a de trabalhador, as minhas responsabilidades aumentaram, e estar na equipa de animação de uma secção sem conseguir entregar-me em pleno, não faz sentido.
Por vezes há momentos que, por mais que nos custem, precisam de ser vividos. Há alturas em que não podemos "deixar andar" e temos que tomar decisões em concreto. Depois aparece a grande questão : "Qual será a melhor decisão que me levará a bom porto?" . Nestas alturas temos duas hipóteses, ou seguimos o coração, e arriscamo-nos a não conseguir dar conta do recado, ou seguimos a razão e arriscamo-nos a virmo-nos a arrepender da nossa decisão.
No entanto, há decisões em que nos podemos dar ao luxo de viver o arrependimento. Há arrependimentos que nos fazem dar razão ao coração, e que nos podem levar a dar a volta às decisões e voltar com ainda mais força.
Neste momento não vivo esperanças de nada. Prefiro tomar uma decisão que me custa e ver o resultado, para mais tarde saber se foi ou não uma boa decisão.
E assim será...
Os sábados serão diferentes e as decisões também, mas a experiência de vida é algo que tenho sempre presente, principalmente as "coisas" que me marcam e que me ajudam a crescer. Há momentos gravados na nossa memória que jamais iremos esquecer, e assim o é com tantos momentos que vivi enquanto no activo.
Por agora ainda não é propriamente o fim desta série. Ainda ajudarei a preparar e participarei na Grande Aventura do Grupo Explorador deste agrupamento de Arroios, que será no fim do mês. Aí sim será o fim da série.
Se vai haver nova série, é algo que não sei responder de momento, mas algo é certo, vou procurar organizar-me, orientar-me e entregar-me em tudo o que faça, e o escutismo estará sempre em mim, mais não seja pelas marcas que ficam.
E por hoje, que é Domingo, é tudo.
Até mais ver...
Na verdade este fim de semana assinala e torna oficial uma decisão que já tomei há algum tempo. Este sábado foi o último sábado de uma série de sábados em que em todos os sábados à tarde (ou praticamente todos) estava em actividades escutistas.
Desculpem ter repetido tanto a palavra sábado, mas a verdade é que, nesta próxima etapa, ela terá um significado certamente diferente. Passarei a viver os sábados de uma forma diferente. Ainda não sei bem como, mas certamente servirão para organizar a minha vida e conseguir traçar um rumo.
Estava na altura de acalmar um pouco já que com o começar de uma outra etapa na minha vida - a de trabalhador, as minhas responsabilidades aumentaram, e estar na equipa de animação de uma secção sem conseguir entregar-me em pleno, não faz sentido.
Por vezes há momentos que, por mais que nos custem, precisam de ser vividos. Há alturas em que não podemos "deixar andar" e temos que tomar decisões em concreto. Depois aparece a grande questão : "Qual será a melhor decisão que me levará a bom porto?" . Nestas alturas temos duas hipóteses, ou seguimos o coração, e arriscamo-nos a não conseguir dar conta do recado, ou seguimos a razão e arriscamo-nos a virmo-nos a arrepender da nossa decisão.
No entanto, há decisões em que nos podemos dar ao luxo de viver o arrependimento. Há arrependimentos que nos fazem dar razão ao coração, e que nos podem levar a dar a volta às decisões e voltar com ainda mais força.
Neste momento não vivo esperanças de nada. Prefiro tomar uma decisão que me custa e ver o resultado, para mais tarde saber se foi ou não uma boa decisão.
E assim será...
Os sábados serão diferentes e as decisões também, mas a experiência de vida é algo que tenho sempre presente, principalmente as "coisas" que me marcam e que me ajudam a crescer. Há momentos gravados na nossa memória que jamais iremos esquecer, e assim o é com tantos momentos que vivi enquanto no activo.
Por agora ainda não é propriamente o fim desta série. Ainda ajudarei a preparar e participarei na Grande Aventura do Grupo Explorador deste agrupamento de Arroios, que será no fim do mês. Aí sim será o fim da série.
Se vai haver nova série, é algo que não sei responder de momento, mas algo é certo, vou procurar organizar-me, orientar-me e entregar-me em tudo o que faça, e o escutismo estará sempre em mim, mais não seja pelas marcas que ficam.
E por hoje, que é Domingo, é tudo.
Até mais ver...
Friday, June 01, 2007
Embalado...
Embalado num confucius qualquer,
apetece-me voltar a escrever,
Olhar a vida de frente,
recordar o passado ardentemente,
Pensar no que nos traz o futuro.
Quando de presente tudo parece obscuro,
é serena e insólita a mente
daquele que procura a paz
num qualquer local aguardando o outro que a traz.
Olhar em redor e erguer a vista
Para o caminho que agora se adianta
Não lamentar o passado,
e sem perder a pista,
Continua-se a viver Ó Confucius,
que escreve sem parar,
e pára sem escrever.
apetece-me voltar a escrever,
Olhar a vida de frente,
recordar o passado ardentemente,
Pensar no que nos traz o futuro.
Quando de presente tudo parece obscuro,
é serena e insólita a mente
daquele que procura a paz
num qualquer local aguardando o outro que a traz.
Olhar em redor e erguer a vista
Para o caminho que agora se adianta
Não lamentar o passado,
e sem perder a pista,
Continua-se a viver Ó Confucius,
que escreve sem parar,
e pára sem escrever.
Misturas de sentimentos
Hoje é um dia diferente.
Estou cansado. O fim de uma semana de trabalho chegou, e antecipo algum trabalho que terei de fazer no fim de semana. Mas isso agora não interessa. Com as várias actividades e com a vontade de mostrar trabalho, esta semana tenho dormido uma média de 5 1/2 horas por dia.
Ontem fui a um jantar de anos em que a maioria das pessoas eram do colégio. Gostei do ambiente...embora tenha sido o 1º a sair da festa (as 00.20 , no fim do jantar)que se deve ter prolongado pela noite noutro local. Agrada-me jantares em casa, em ambiente familiar.
Hoje estava naturalmente cansado....Almocei como tenho feito com o pessoal do trabalho, e pensei que seria um dia que não sairia muito da rotina.
No entanto, durante a tarde, deparo-me com um mail a dizer que uma pessoa ia fazer um lanche de despedida. Um bolo de bolacha , um licor de rum, e algumas pessoas fizeram o lanche.
Mas aquilo que me fez confusão foi o facto de me já estar a habituar à presença da Sara, com os seus relatos de vida académica em Évora e uma sensibilidade de que me apercebi há pouco tempo.
Como é que pode mexer connosco a saída de uma pessoa que mal conhecemos? com quem praticamente só falamos à hora de almoço (e acho que não foram assim tantos os almoços em que falámos...)
Ela encontrou um caminho melhor, e decidiu segui-lo.....
Será por eu estar também como estagiário (embora em condiçoes diferentes) e agora a dois meses do fim dele ainda não me terem proposto nada? Não creio, porque até acho que até estou a fazer um bom trabalho. Será porque só agora é que a comecei a conhecer, e porque gostava de ter a oportunidade de conhecer melhor? Talvez.
Não sei...Tudo se torna uma incógnita no que toca ao que se sente. Ainda estou em fase de mudanças...e torna-se dificil estabilizar, pelo menos enquanto não encontro um caminho certo.
Pensar que Deus me pode ajudar é um conforto que procuro alcançar.
Aquilo que continuo a procurar é a Paz....a Paz que me faz estar bem com a vida, para assim conseguir transmitir esse mesmo sentimento aos outros.
Enfim, agora me despeço porque as palavras já se começam a enrolar...
Até à próxima
Estou cansado. O fim de uma semana de trabalho chegou, e antecipo algum trabalho que terei de fazer no fim de semana. Mas isso agora não interessa. Com as várias actividades e com a vontade de mostrar trabalho, esta semana tenho dormido uma média de 5 1/2 horas por dia.
Ontem fui a um jantar de anos em que a maioria das pessoas eram do colégio. Gostei do ambiente...embora tenha sido o 1º a sair da festa (as 00.20 , no fim do jantar)que se deve ter prolongado pela noite noutro local. Agrada-me jantares em casa, em ambiente familiar.
Hoje estava naturalmente cansado....Almocei como tenho feito com o pessoal do trabalho, e pensei que seria um dia que não sairia muito da rotina.
No entanto, durante a tarde, deparo-me com um mail a dizer que uma pessoa ia fazer um lanche de despedida. Um bolo de bolacha , um licor de rum, e algumas pessoas fizeram o lanche.
Mas aquilo que me fez confusão foi o facto de me já estar a habituar à presença da Sara, com os seus relatos de vida académica em Évora e uma sensibilidade de que me apercebi há pouco tempo.
Como é que pode mexer connosco a saída de uma pessoa que mal conhecemos? com quem praticamente só falamos à hora de almoço (e acho que não foram assim tantos os almoços em que falámos...)
Ela encontrou um caminho melhor, e decidiu segui-lo.....
Será por eu estar também como estagiário (embora em condiçoes diferentes) e agora a dois meses do fim dele ainda não me terem proposto nada? Não creio, porque até acho que até estou a fazer um bom trabalho. Será porque só agora é que a comecei a conhecer, e porque gostava de ter a oportunidade de conhecer melhor? Talvez.
Não sei...Tudo se torna uma incógnita no que toca ao que se sente. Ainda estou em fase de mudanças...e torna-se dificil estabilizar, pelo menos enquanto não encontro um caminho certo.
Pensar que Deus me pode ajudar é um conforto que procuro alcançar.
Aquilo que continuo a procurar é a Paz....a Paz que me faz estar bem com a vida, para assim conseguir transmitir esse mesmo sentimento aos outros.
Enfim, agora me despeço porque as palavras já se começam a enrolar...
Até à próxima
Sunday, May 13, 2007
Principios de um sonho
É tempo de ir directo ao assunto, não por falta de tempo, mas porque há algo a dizer.
Tive um sonho há uns tempos, subia num elevador (muito provavelmente um dos que tenho subido regularmente no local de trabalho) e o elevador saía disparado em direcção ao céu. A única reacção que me lembro de ter é de com as pessoas que estavam comigo rezar um Pai-Nosso dando as mãos (que normalmente acontece sempre que o rezo em grupo...). Depois ele acabou por aterrar, e não me lembro de mais nada...
Esta manhã voltei a sonhar...não enquanto dormia, mas bem acordado. Sonhei que um dia iria até ao Japão fazer um curso intensivo de Aikido.....Para isso, tenho que conversar com algumas pessoas que o praticam cá....e antes disso pensei em aprender/acreditar-me em pelo menos duas línguas....Inglês e Japonês.
Como darei seguimento a este sonho ainda não sei bem, mas há que começar por me inscrever em um qualquer curso de línguas...Talvez aqui perto de casa, quem sabe.
De resto o trabalho segue o seu curso, e não sei bem o meu destino por aquelas bandas...Vou fazendo o que me compete, reduzindo-me a isso.
Esta madrugada um amigo disse-me algo como "Aprendi que se fizer por isso, posso alcançar aquilo que sonho". A partir de hoje será esse o meu mote de vida.
Até
Tive um sonho há uns tempos, subia num elevador (muito provavelmente um dos que tenho subido regularmente no local de trabalho) e o elevador saía disparado em direcção ao céu. A única reacção que me lembro de ter é de com as pessoas que estavam comigo rezar um Pai-Nosso dando as mãos (que normalmente acontece sempre que o rezo em grupo...). Depois ele acabou por aterrar, e não me lembro de mais nada...
Esta manhã voltei a sonhar...não enquanto dormia, mas bem acordado. Sonhei que um dia iria até ao Japão fazer um curso intensivo de Aikido.....Para isso, tenho que conversar com algumas pessoas que o praticam cá....e antes disso pensei em aprender/acreditar-me em pelo menos duas línguas....Inglês e Japonês.
Como darei seguimento a este sonho ainda não sei bem, mas há que começar por me inscrever em um qualquer curso de línguas...Talvez aqui perto de casa, quem sabe.
De resto o trabalho segue o seu curso, e não sei bem o meu destino por aquelas bandas...Vou fazendo o que me compete, reduzindo-me a isso.
Esta madrugada um amigo disse-me algo como "Aprendi que se fizer por isso, posso alcançar aquilo que sonho". A partir de hoje será esse o meu mote de vida.
Até
Wednesday, April 18, 2007
Rotinas e fugas
Hoje começo a escrever de rajada, porque é assim que me sinto, preso a mil e um pensamentos, laborais, emocionais, e pouco mais. Sempre com uma tarefa para fazer, a mente não pára a sua busca incessante de uma solução. Depois há olhares que se cruzam, sorrisos que aparecem, mas que tão depressa estão lá, como depressa viram as costas...
Perdi tempo a pensar o porquê das costas, mas cheguei à conclusão que não valia a pena. Há que simplesmente viver, concentrar nas tarefas que nos são atribuídas, e, aquando da sua realização, ou nos intervalos de espera impostos pelas "coisas" necessárias para trabalhar, aí sim inevitavelmente pensamos em tudo o resto, para quando finalmente aparece uma mensagem "Done", ou por outras palavras, "Já está" - significando que chegou o tempo de deixar de navegar pelo mundo hipotético dos ses.
Parando um pouco para pensar sobre isto, reparo que não há muito a dizer. Cada momento é um momento. A hora de almoço é sempre uma incógnita, a decidir normalmente no próprio dia onde será passada. Quando decido sair da Torre para almoçar, sinto-me livre, sinto-me bem...Relaxado......
Sinto necessidade de ter mais tempo para mim. O tempo será o meu ditador.
Mais um desabafo que por aqui fica...Perdido em palavras resultantes de uma mente organizada por memórias dispersas.
Até à próxima...
Perdi tempo a pensar o porquê das costas, mas cheguei à conclusão que não valia a pena. Há que simplesmente viver, concentrar nas tarefas que nos são atribuídas, e, aquando da sua realização, ou nos intervalos de espera impostos pelas "coisas" necessárias para trabalhar, aí sim inevitavelmente pensamos em tudo o resto, para quando finalmente aparece uma mensagem "Done", ou por outras palavras, "Já está" - significando que chegou o tempo de deixar de navegar pelo mundo hipotético dos ses.
Parando um pouco para pensar sobre isto, reparo que não há muito a dizer. Cada momento é um momento. A hora de almoço é sempre uma incógnita, a decidir normalmente no próprio dia onde será passada. Quando decido sair da Torre para almoçar, sinto-me livre, sinto-me bem...Relaxado......
Sinto necessidade de ter mais tempo para mim. O tempo será o meu ditador.
Mais um desabafo que por aqui fica...Perdido em palavras resultantes de uma mente organizada por memórias dispersas.
Até à próxima...
Sunday, April 01, 2007
Um lugar certo para tudo...
Hoje sento-me e penso...
Já lá vai mais de um mês de trabalho, e urge agora uma necessidade de arrumar tudo.
Organizar os pensamentos de forma a que convirjam para a Paz. Organizar a minha vida, não só o quarto onde durmo, mas a casa onde habito.
Arrumar um quarto torna-se essencial para podermos chegar ao fim do dia e nos sentirmos bem em ver aquele espaço vazio onde outrora tiveram todos aqueles resquicios de outros tempos.
Tinha uma pilha de papéis, apontamentos das aulas, enunciados de exames/exercicios...
Tudo aquilo que antes tinha a sua importância num dado semestre, e que secalhar muitas vezes nem utilizei para estudar, acumulava-se agora a um canto do quarto.
Outro dia, colocaram-se umas tábuas de madeira a servir de prateleiras no meu quarto a um canto. Mas tudo teve o seu tempo.
Não foi nada imediato, e ainda há muito a fazer. 1º compraram-se as prateleiras, uns tempos depois, montaram-se, e mais tempo passado, sustêm agora o peso de livros fotocopiados que podem ou não vir a ser importantes.
A importância de tudo é relativa. Somos nós que a atribuimos, consoante as nossas vivências e aquilo que acreditamos que nos fará mais felizes.
Entenda-se então arrumar a casa como saber que tarefas são essenciais efectuar para nos sentirmos em Paz quando entramos no nosso canto privado.
Saber distribuir tarefas e atribuir prioridades. Saber o que se quer, e querer o que é certo (para nós pois claro).
Este é o desafio no inicio duma semana que se diz Santa....
Até um qualquer dia diferente.
Já lá vai mais de um mês de trabalho, e urge agora uma necessidade de arrumar tudo.
Organizar os pensamentos de forma a que convirjam para a Paz. Organizar a minha vida, não só o quarto onde durmo, mas a casa onde habito.
Arrumar um quarto torna-se essencial para podermos chegar ao fim do dia e nos sentirmos bem em ver aquele espaço vazio onde outrora tiveram todos aqueles resquicios de outros tempos.
Tinha uma pilha de papéis, apontamentos das aulas, enunciados de exames/exercicios...
Tudo aquilo que antes tinha a sua importância num dado semestre, e que secalhar muitas vezes nem utilizei para estudar, acumulava-se agora a um canto do quarto.
Outro dia, colocaram-se umas tábuas de madeira a servir de prateleiras no meu quarto a um canto. Mas tudo teve o seu tempo.
Não foi nada imediato, e ainda há muito a fazer. 1º compraram-se as prateleiras, uns tempos depois, montaram-se, e mais tempo passado, sustêm agora o peso de livros fotocopiados que podem ou não vir a ser importantes.
A importância de tudo é relativa. Somos nós que a atribuimos, consoante as nossas vivências e aquilo que acreditamos que nos fará mais felizes.
Entenda-se então arrumar a casa como saber que tarefas são essenciais efectuar para nos sentirmos em Paz quando entramos no nosso canto privado.
Saber distribuir tarefas e atribuir prioridades. Saber o que se quer, e querer o que é certo (para nós pois claro).
Este é o desafio no inicio duma semana que se diz Santa....
Até um qualquer dia diferente.
Sunday, March 18, 2007
Frustração
Hoje sinto-me cansado e falo em tom de partilha.
Fiz algum trabalho físico na Igreja. Mas este sentimento de cansaço não é apenas físico.
Dia 21 faço um mês de trabalho, um trabalho que é um estágio, e que como tal, também enquanto 1º emprego, subentende uma formação. A verdade é que já aprendi bastante, porque esta formação obrigou-me a fazer as coisas por mim. Aprendi a mexer numa plataforma através de vídeos disponíveis na net, e com algumas dicas do meu "colega orientador". Sempre que tenho dúvidas pergunto. O problema nem é tanto este método de formação, mas sim a quantidade de burocracia e a tamanha centralização de funções que vejo à minha volta. Estou rodeado de pessoas que têm mil e uma tarefas para fazer, e já por várias vezes estive praticamente a olhar para o boneco por precisar de algo de uma pessoa. Outro dia fiquei chateado. Mas isto passa. Tenho que me ambientar e começar a mexer, e a ter ritmo de trabalho. A semana acabou bem. Fiz o que queria, e espero que na próxima semana possa finalmente começar com o trabalho que me foi proposto (até agora andei a actualizar o sistema...).
Sexta-feira tive a volta da comunidade Vida e Paz. Desta vez parecia que não havia tantas pessoas na rua, e os sacos de comida foram à justa. Ainda não sei definir muito bem o que sinto nestas voltas. Outro dia talvez fale sobre isso.
Sábado reunião de Netos pela manhã e escuteiros a partir das 15. Jantar musical à noite. Correu bem. Gostei da música. Saí cansado.
Voltamos agora ao dia de hoje.... Depois de pouco mais de duas horas a trabalhar na Igreja, decidi que era hora de sair dali e ir até ao Atrium, para ver se fazia uma caricatura para oferecer ao meu pai amanhã. Tinha visto um panfleto que dizia :
"Oferta de caricaturas das 14h às 18h*" em que mais em baixo o * dizia : mediante apresentação de talão de valor superior a 5 euros.
Ou seja, cheguei ao atrium, vi que até nem estava muita gente lá, e fui direito à feira do livro comprar um livro, para depois ter talão para apresentar.
Era por volta das 17.15 se não me engano. Vou a dar o nome para a fila de espera e dizem que já não deve dar. Fico frustrado e inquieto. Começo a ripostar, que tinha ido ali de propósito, comprado o livro, não podia ir amanhã...e que era para o dia do Pai...ao fim de algum tempo e depois de dizer que a informação do flyer estava incompleta, lá põe o meu nome no fim da lista. Chegam as 18 horas, e a artista, que trabalhava consecutivamente desde as 14, sem intervalos dizia ela (também não percebo porque não os fez...), achou que as 4 pessoas que estavam à espera eram muitas e que estava cansada o suficiente, para pouco ou nada se importar se as pessoas não podiam ir lá tão cedo ou se , como no meu caso, queriam oferecer a caricatura no dia do pai...
Enfim, acabei eu na central de segurança do Atrium a preencher uma reclamação por este serviço.
Será que se podia ter resolvido as coisas de outra maneira? agora lembrei-me que lhe podia ter pedido para tirar uma foto e alguem iria la buscar amanhã...Pois é...
Na altura senti-me completamente frustrado. Tinha saído da igreja de propósito para ir para ali. E deu no que deu. Ponho-me a pensar. Se não tivesse ido ajudar tão cedo, e tivesse ido 1º ao Atrium....Se não tivesse ido a casa tomar banho quando saí da igreja, e tivesse ido logo para o Atrium...Se lhe tivesse pedido a foto...
Se, se e se... O mundo frustrado dos ses....Conhecem-no?
Espero que ao menos a reclamação sirva para fazerem flyers com a informação toda lá....já que para mim, só serviu para reflectir um pouco......e para aprender que devo pensar nos ses antes de agir...
Até breve, cibernauta
Fiz algum trabalho físico na Igreja. Mas este sentimento de cansaço não é apenas físico.
Dia 21 faço um mês de trabalho, um trabalho que é um estágio, e que como tal, também enquanto 1º emprego, subentende uma formação. A verdade é que já aprendi bastante, porque esta formação obrigou-me a fazer as coisas por mim. Aprendi a mexer numa plataforma através de vídeos disponíveis na net, e com algumas dicas do meu "colega orientador". Sempre que tenho dúvidas pergunto. O problema nem é tanto este método de formação, mas sim a quantidade de burocracia e a tamanha centralização de funções que vejo à minha volta. Estou rodeado de pessoas que têm mil e uma tarefas para fazer, e já por várias vezes estive praticamente a olhar para o boneco por precisar de algo de uma pessoa. Outro dia fiquei chateado. Mas isto passa. Tenho que me ambientar e começar a mexer, e a ter ritmo de trabalho. A semana acabou bem. Fiz o que queria, e espero que na próxima semana possa finalmente começar com o trabalho que me foi proposto (até agora andei a actualizar o sistema...).
Sexta-feira tive a volta da comunidade Vida e Paz. Desta vez parecia que não havia tantas pessoas na rua, e os sacos de comida foram à justa. Ainda não sei definir muito bem o que sinto nestas voltas. Outro dia talvez fale sobre isso.
Sábado reunião de Netos pela manhã e escuteiros a partir das 15. Jantar musical à noite. Correu bem. Gostei da música. Saí cansado.
Voltamos agora ao dia de hoje.... Depois de pouco mais de duas horas a trabalhar na Igreja, decidi que era hora de sair dali e ir até ao Atrium, para ver se fazia uma caricatura para oferecer ao meu pai amanhã. Tinha visto um panfleto que dizia :
"Oferta de caricaturas das 14h às 18h*" em que mais em baixo o * dizia : mediante apresentação de talão de valor superior a 5 euros.
Ou seja, cheguei ao atrium, vi que até nem estava muita gente lá, e fui direito à feira do livro comprar um livro, para depois ter talão para apresentar.
Era por volta das 17.15 se não me engano. Vou a dar o nome para a fila de espera e dizem que já não deve dar. Fico frustrado e inquieto. Começo a ripostar, que tinha ido ali de propósito, comprado o livro, não podia ir amanhã...e que era para o dia do Pai...ao fim de algum tempo e depois de dizer que a informação do flyer estava incompleta, lá põe o meu nome no fim da lista. Chegam as 18 horas, e a artista, que trabalhava consecutivamente desde as 14, sem intervalos dizia ela (também não percebo porque não os fez...), achou que as 4 pessoas que estavam à espera eram muitas e que estava cansada o suficiente, para pouco ou nada se importar se as pessoas não podiam ir lá tão cedo ou se , como no meu caso, queriam oferecer a caricatura no dia do pai...
Enfim, acabei eu na central de segurança do Atrium a preencher uma reclamação por este serviço.
Será que se podia ter resolvido as coisas de outra maneira? agora lembrei-me que lhe podia ter pedido para tirar uma foto e alguem iria la buscar amanhã...Pois é...
Na altura senti-me completamente frustrado. Tinha saído da igreja de propósito para ir para ali. E deu no que deu. Ponho-me a pensar. Se não tivesse ido ajudar tão cedo, e tivesse ido 1º ao Atrium....Se não tivesse ido a casa tomar banho quando saí da igreja, e tivesse ido logo para o Atrium...Se lhe tivesse pedido a foto...
Se, se e se... O mundo frustrado dos ses....Conhecem-no?
Espero que ao menos a reclamação sirva para fazerem flyers com a informação toda lá....já que para mim, só serviu para reflectir um pouco......e para aprender que devo pensar nos ses antes de agir...
Até breve, cibernauta
Thursday, March 08, 2007
Vendaval de mudanças
Boa tarde cibernautas !! :-)
Como já repararam fiz uma limpeza ao blog...é que sabem....já "cheirava mal".
É tempo de mudar o tipo de conversa, é tempo de contar novas histórias, novas aventuras. É tempo de andar em frente, remover as palas que cobriam a chamada visão lateral. É tempo de arrumar. O tempo do desarrumo já não é o que era.
Certo é que vai levar um tempo até arrumar tudo por completo.
Não falo apenas de todas as coisas da universidade, às quais terei de fazer uma selecção, deitar fora o que nunca mais, por certo, precisarei, e guardar tudo o que um dia me poderá ser útil.
Falo também do resto do meu quarto. :-) O quarto no qual passo toda a minha vida. O quarto que habito e que nunca deixarei de habitar. O quarto que me envolve onde quer que eu esteja. Mas não se assustem, é um quarto muito dinâmico :-), esse quarto da minha consciência. Uma série de objectos espalhados mais ou menos aleatoriamente em redor de algo que tento encontrar.
Tento encontrar, mas só deixando-me levar, com certos príncipios (naturalmente), é que o poderei fazer. Confiar nesse Ser que me acompanha, e tentar encontrá-Lo onde quer que esteja nunca deixará de ser um objectivo de vida. Mesmo nas fases em que a famosa Razão abunda e tenta contrariar a existência desse Ser de tantos nomes, mas na sua maioria se confundem num só : Deus. Há a tal dúvida sempre presente no que será verdade ou não. Há a tal Tradição Católica que me rodeia, e na qual a Igreja assegura que Jesus é Deus na Terra. Baseiam-se nesse famoso livro "Bíblia", que significa "Livros", assim como na sua tradição de Papas....
Também oiço os que tentam contrariar a Sua existência, ou, não o fazendo, arrematam argumentos contra a Igreja.
Ouvindo todos, procuro a Paz.
Essa é o tal objecto central do meu quarto.
Agora que estou a trabalhar há duas semanas e um dia, inserido numa rotina diária, em que cada dia é um dia, a ideia de arrumar tudo torna-se cada vez mais presente.
Pois bem...estou de volta aos blogs....
Preparem-se cibernautas.
Como já repararam fiz uma limpeza ao blog...é que sabem....já "cheirava mal".
É tempo de mudar o tipo de conversa, é tempo de contar novas histórias, novas aventuras. É tempo de andar em frente, remover as palas que cobriam a chamada visão lateral. É tempo de arrumar. O tempo do desarrumo já não é o que era.
Certo é que vai levar um tempo até arrumar tudo por completo.
Não falo apenas de todas as coisas da universidade, às quais terei de fazer uma selecção, deitar fora o que nunca mais, por certo, precisarei, e guardar tudo o que um dia me poderá ser útil.
Falo também do resto do meu quarto. :-) O quarto no qual passo toda a minha vida. O quarto que habito e que nunca deixarei de habitar. O quarto que me envolve onde quer que eu esteja. Mas não se assustem, é um quarto muito dinâmico :-), esse quarto da minha consciência. Uma série de objectos espalhados mais ou menos aleatoriamente em redor de algo que tento encontrar.
Tento encontrar, mas só deixando-me levar, com certos príncipios (naturalmente), é que o poderei fazer. Confiar nesse Ser que me acompanha, e tentar encontrá-Lo onde quer que esteja nunca deixará de ser um objectivo de vida. Mesmo nas fases em que a famosa Razão abunda e tenta contrariar a existência desse Ser de tantos nomes, mas na sua maioria se confundem num só : Deus. Há a tal dúvida sempre presente no que será verdade ou não. Há a tal Tradição Católica que me rodeia, e na qual a Igreja assegura que Jesus é Deus na Terra. Baseiam-se nesse famoso livro "Bíblia", que significa "Livros", assim como na sua tradição de Papas....
Também oiço os que tentam contrariar a Sua existência, ou, não o fazendo, arrematam argumentos contra a Igreja.
Ouvindo todos, procuro a Paz.
Essa é o tal objecto central do meu quarto.
Agora que estou a trabalhar há duas semanas e um dia, inserido numa rotina diária, em que cada dia é um dia, a ideia de arrumar tudo torna-se cada vez mais presente.
Pois bem...estou de volta aos blogs....
Preparem-se cibernautas.
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