Wednesday, April 18, 2007

Rotinas e fugas

Hoje começo a escrever de rajada, porque é assim que me sinto, preso a mil e um pensamentos, laborais, emocionais, e pouco mais. Sempre com uma tarefa para fazer, a mente não pára a sua busca incessante de uma solução. Depois há olhares que se cruzam, sorrisos que aparecem, mas que tão depressa estão lá, como depressa viram as costas...

Perdi tempo a pensar o porquê das costas, mas cheguei à conclusão que não valia a pena. Há que simplesmente viver, concentrar nas tarefas que nos são atribuídas, e, aquando da sua realização, ou nos intervalos de espera impostos pelas "coisas" necessárias para trabalhar, aí sim inevitavelmente pensamos em tudo o resto, para quando finalmente aparece uma mensagem "Done", ou por outras palavras, "Já está" - significando que chegou o tempo de deixar de navegar pelo mundo hipotético dos ses.

Parando um pouco para pensar sobre isto, reparo que não há muito a dizer. Cada momento é um momento. A hora de almoço é sempre uma incógnita, a decidir normalmente no próprio dia onde será passada. Quando decido sair da Torre para almoçar, sinto-me livre, sinto-me bem...Relaxado......

Sinto necessidade de ter mais tempo para mim. O tempo será o meu ditador.

Mais um desabafo que por aqui fica...Perdido em palavras resultantes de uma mente organizada por memórias dispersas.

Até à próxima...

Sunday, April 01, 2007

Um lugar certo para tudo...

Hoje sento-me e penso...


Já lá vai mais de um mês de trabalho, e urge agora uma necessidade de arrumar tudo.

Organizar os pensamentos de forma a que convirjam para a Paz. Organizar a minha vida, não só o quarto onde durmo, mas a casa onde habito.

Arrumar um quarto torna-se essencial para podermos chegar ao fim do dia e nos sentirmos bem em ver aquele espaço vazio onde outrora tiveram todos aqueles resquicios de outros tempos.

Tinha uma pilha de papéis, apontamentos das aulas, enunciados de exames/exercicios...
Tudo aquilo que antes tinha a sua importância num dado semestre, e que secalhar muitas vezes nem utilizei para estudar, acumulava-se agora a um canto do quarto.

Outro dia, colocaram-se umas tábuas de madeira a servir de prateleiras no meu quarto a um canto. Mas tudo teve o seu tempo.

Não foi nada imediato, e ainda há muito a fazer. 1º compraram-se as prateleiras, uns tempos depois, montaram-se, e mais tempo passado, sustêm agora o peso de livros fotocopiados que podem ou não vir a ser importantes.

A importância de tudo é relativa. Somos nós que a atribuimos, consoante as nossas vivências e aquilo que acreditamos que nos fará mais felizes.

Entenda-se então arrumar a casa como saber que tarefas são essenciais efectuar para nos sentirmos em Paz quando entramos no nosso canto privado.

Saber distribuir tarefas e atribuir prioridades. Saber o que se quer, e querer o que é certo (para nós pois claro).

Este é o desafio no inicio duma semana que se diz Santa....

Até um qualquer dia diferente.